Na sexta-feira passada, em encontro de confraternização do PMDB maranhense, o ex-presidente José Sarney deu uma declaração que repercutiu interna e externamente sobre as eleições de 2018.
Sarney disse que gostaria de ter o apoio do também ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao seu grupo em 2018. “Mas, se não for possível, eu desejo no mínimo a isenção na disputa estadual”, completou.
Sarney disse que gostaria de ter o apoio do também ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao seu grupo em 2018. “Mas, se não for possível, eu desejo no mínimo a isenção na disputa estadual”, completou.
A declaração do ex-presidente, somada à decisão da corrente CNB, a maior do PT maranhense, de lançar a candidatura de Márcio Jardim ao Senado, reforça a tese cada vez mais evidente de que – a despeito dos petistas pendurados no governo Flávio Dino (PCdoB) – a aliança do partido com os comunistas não são favas contadas como imagina o Palácio dos Leões.
Lula tem relação burocrática com Flávio Dino; sem vibração, sem identidade emocional, apenas burocrática. Diferente da relação que nutre com o ex-presidente José Sarney e com a ex-governadora Roseana Sarney, construída de embates e contrapontos, que moldaram a admiração mútua entre eles.
A mesma admiração atingiu petistas que compuseram o governo Roseana a partir de 2009 – e deram a ela o companheiro de chapa de 2010. Por todas essas circunstâncias da história, é exagero imaginar que Flávio Dino tenha Lula integralmente no palanque comunista em 2018. Sobretudo, pelo fato de este mesmo palanque esteve integralmente entregue ao PSDB há apenas quatro anos.
Fonte: Blog do Zeca Soares