Um museu de grandes novidades: o futuro dos desertores do governo em Matões

Muitos dizem que política não se entende, que “boi voa”, ou que, como disse Magalhães Pinto “política é como nuvem! Uma hora está aqui, outra hora está alí”. Porém, existem fatos na política, cenas repetidas num passado bem recente que só doido pra não enxergar.

Num passado bem recente na política matoense, quando os grupos Coutinho e Pereira racharam sua base política, cada um procurou montar os seus grupos novamente. O ex-deputado Rubens Pereira fez juras de dedo cruzado que os seus aliados que tinham cargos na prefeitura iriam abandonar seus empregos e lhe acompanhar. 

O fato é que as pessoas mais ligadas a ele seguiram o conselho, mesmo contra o seu próprio desejo. Outros, no calor da emoção também fizeram isso e até hoje pagam um preço alto pela decisão impensada. Após as eleições de 2020 restou o desemprego, a solidão política e a insatisfação por verem a famosa “panelinha” se agarrarem nas tetas do estado.

A conjuntura política atual, em que a oposição em Matões aposta na eleição do governador Carlos Brandão, que há 1 ano com a máquina na mão não cresce nas pesquisas, é mais um exemplo desse museu de grandes novidades, em que muitos estão sendo aliciados politicamente por um feitiço temporário. O povo já sabe: em ano de eleição dá certo! Rsrsr

Muitos já viram essa “estória” se repetir várias vezes, e o que aconteceu com os dissidentes em 2020 poderá acontecer com os desertores do governo nos próximos meses. Que tenham guardado muita água para os próximos dias de sol.